quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Salmo em Boa nova.

O que minha alma anela, busca? Por vezes, diante de tudo que recebo ou que perco, vejo suas mãos, e quando vejo, mas nunca sua face. Chorando, embaçam-me os olhos, não o encontro e me vem a pergunta de onde está esse amor. Então, volto a me entornar, pois sei bem, fui inocente, não entendia, mas tinha a paz, alegria e a justiça. Eu vi. Eu via! E perturbadamente minha alma se abate, não vejo sua face, não vejo seu amor, pois cega estou com a verdade que seca de orgulho por tê-la sem proveito algum. Ah que sede! Ah esses abismos, ah esses ruídos, ah essas ondas! Caio na escuridão, me ensurdeço e não bebo. E é sempre assim, um ciclo. Enxergo minhas falhas que sempre parecem ser mais importantes do que o amor que é contínuo e real, e por isso não vejo, não ouço e me afogo. E se eu focasse em entender que ir no escuro fundo de mim mesma fosse a primeira parte do grande plano de que não posso desistir, e exatamente assim me mostrará a liberdade no mais profundo do meu ser? Sim, a medida que permito que Tu me ames, inclusive pelo que sou, - inclusive e não apesar - me aconchegaria e entenderia sobre o retribuir desse amor, e numa cadeia de glória, transformações seria o resultado.
Em mim, em ti, em nós.

Talvez, não de repente, entendi que pecar é desconfiar desse amor.


Tudo por causa do Fantástico...

=)

Leitura: Salmo 42.

Um comentário:

b disse...

Salmo é tudo de bom.
Vou olhar o 42 com atenção.
A beleza dos Salmos, além das atitudes de humildade e louvor, é que continuam atuais.
E tua postagem está mais que boa.
Exata.