segunda-feira, 15 de junho de 2009

Parto!

Senhoras e sem dores, bem vindos ao teatro mágico!

Parto...

Parto...

A POESIA PREVALECE!!


O primeiro senso é a fuga.
Bom...
Na verdade, é o medo.
Daí, então a fuga.

Evoca-se na sombra uma inquietude, uma alteridade disfarçada, inquilina de todos nossos risos...
A juventude plena e sem planos se esvai...

O parto ocorre.

Parto-me.

Aborto certas convicções.
Abordo demônios e manias.
Flagelo-me.
Exponho cicatrizes.
E acordo os meus, com muito mais cuidado.
Muito mais atenção!

E a tensão que parecia não passar:
"o ser vil que passou pra servir... Pra discernir..."
Pra pontuar o tom.
Movimento, som

Toda terra que devo doar.
Todo voto que devo parir.
Não dever ao devir.
Não deixar escoar a dor!
Nunca deixar de ouvir...
Com outros olhos!

"Ouve, filha, e olha, e inclina os teus ouvidos; esquece-te do teu povo e da casa do teu pai. Então o rei se afeiçoará da tua formosura, pois ele é teu Senhor; adora-o." - Sl 45.10-11

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