segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

"A pergunta é: e quando o outro é muito mais do que um?"

"Tudo que move é sagrado
E remove as montanhas
Com todo cuidado, meu amor
Enquanto a chama arder
Todo dia te ver passar
Tudo viver ao teu lado
Com o arco da promessa
Do azul pintado pra durar.

Abelha fazendo o mel
Vale o tempo que não voou
A estrela caiu do céu
O pedido que se pensou
O destino que se cumpriu
De sentir o seu calor e ser todo
Todo dia é de viver
Para ser o que for e ser tudo.

Sim, todo amor é sagrado
E o fruto do trabalho
É mais que sagrado, meu amor.
A massa que faz o pão
Vale a luz do seu suor
Lembra que o sono é sagrado
E alimenta de horizontes
O tempo acordado de viver.

No inverno te proteger
No verão sair pra pescar
No outono te conhecer
Primavera poder gostar
No estio me derreter
Pra na chuva dançar e andar junto
O destino que se cumpriu
De sentir o seu calor e ser tudo."

2 comentários:

Barbara disse...

Todo outro é mais que um.
Primeiro porque nunca se tem apenas uma idéia sobre o outro.
Há diversidade nas interelações.
Segundo, porque todo outro não é realmente só um - é um mundo.
Se bom ou ruim, depende - mas o que quero dizer é que todos são importantes sendo um e o etc do um.
(Que confusão...)

Por Ele. disse...

Amor de Índio.